sexta-feira, 28 de março de 2008

Correio Braziliense




1ª Fase
Considerado o primeiro jornal a circular no Brasil datado de junho de 1808, era editado em Londres e enviado clandestinamente ao país. O periódico era dividido em segmentos dedicados à Política, ao Comércio e Artes, à Literatura e às Ciências e Miscelânea.

O publicador do impresso mensal era Hipólito José da Costa [jornalista, diplomata e membro da acadêmia de letras]. Ele defendia idéias liberais e dava ampla cobertura a revoluções e ao processo de independência do Brasil.

As publicações do Correio duraram até dezembro de 1822. Após a independência brasileira, Hipólito da Costa considerou que não era mais necessário editar um jornal em outro país já que o Brasil tornara-se independente.


2ª Fase
Em 1960, o jornalista Assis Chateaubriand [na época embaixador do Brasil na Inglaterra e fundador da grande cadeia de jornais e rádios brasileiros “Diários Associados”] resolveu editar e publicar o Correio Braziliense numa segunda fase.

O principal motivo da retomada de Chateaubriand com o jornal era devido à proximidade das idéias de Hipólito da Costa com as do presidente Juscelino Kubitschek, principalmente no que se dizia sobre a transferência do poder do Brasil da capital para o interior.

Mesmo após a morte de Chateaubriand o jornal permaneceu sob o comando do Diários Associados. O jornal permanece ativo até hoje e destaca-se como um dos principais jornais de Brasília.


Com informações da hc1960.org.br e correioweb.com.br

História do Jornal Impresso

Antigo processo de produção do jornal impresso

A partir da descoberta da tipografia por Johannes Gutenberg, o processo de impressão do jornal tornou-se mais eficaz no século 19. Embora nem se compare com a praticidade dos computadores e das impressoras que temos agora, a utilização da prensa permitia um alinhamento dos tipos e construção de páginas previamente diagramadas.

A diagramação das páginas dos periódicos na época demorava horas e não permitia uma variação constante do tamanho das fontes. Por outro lado, a dedicação empenhada na confecção do produto final, deixou heranças marcantes no conhecimento sobre disposição dos elementos no jornal.

Abaixo você confere um vídeo que apresenta o processo de impressão na prensa e a montagem dos tipos para formar a página do jornal. A produção é do canal History Channel.


terça-feira, 18 de março de 2008

Edição no Brasil

Chegada da Imprensa

Com a chegada de Dom João VI na ilha de Vera Cruz [obrigado a sair de Portugal devido a conflitos com Napoleão] iniciava o processo de formação da imprensa genuinamente brasileira, já que o primeiro jornal a circular por aqui foi o Correio Braziliense produzido em Londres.

Todo o material usado no parque gráfico veio no porão de um navio conhecido como Medusa, posteriormente foi instalada na casa do Conde da Barca e, num ato oficial, logo se transformou na Imprensa Régia. Nela foi editado o primeiro jornal no Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 1808.

No início o Gazeta do Rio de Janeiro
tinha apenas 4 páginas e circulava
duas vezes por semana.
Passou por várias direções e
denominações, sempre com
caráter oficial, até tonar-se em
1º de janeiro de 1892,o Diário Oficial.


O segundo jornal editado no Brasil foi o Idade d'Ouro originado na Bahia em 1811. [Embora defendesse uma política de isenção total, o periódico durante seus 12 anos de existência defendeu abertamente o domínio português, fazendo frente ao Correio Braziliense que fazia duras críticas ao governo.]

Pouco mais de dez anos depois, cerca de 20 jornais surgiram no Rio Janeiro, dos quais o Diário do Rio do Janeiro, fundado pelo português Zeferino Vito de Meireles, já trazia algumas características do “jornal moderno”. Havia informações no formato de notícias sobre furtos, assassinatos, espetáculos, achados, aluguéis, etc, além de publicar anúncios de compra, venda..

Com informações do Brasil Rotário on-line.